Em meio ao impulsionamento da nuvem pelos conjuntos de dados financeiros – tendência revelada pelo nosso Public Cloud Investment Barometer de 2019—, analisamos neste post quais deles estão sendo utilizados dessa forma e que benefícios oferecem.
- O Public Cloud Investment Barometer deste ano analisou os conjuntos de dados financeiros que estão sendo usados na nuvem pública.
- A pesquisa, realizada em escala global, mostrou que 69% dos entrevistados acreditam que os dados e preços de mercado oferecem maior benefício aos negócios se estiverem hospedados na nuvem.
- No entanto, as empresas de serviços financeiros são muito mais hesitantes quando se trata de utilizar a nuvem pública para hospedar dados regulatórios e de risco.
De acordo com a mais recente edição do Public Cloud Investment Barometer (Barômetro de Investimento em Nuvem Pública), da Refinitiv, os conjuntos de dados financeiros frequentam cada vez mais a nuvem pública. Isso porque, à medida que mais e mais empresas colocam essas informações na nuvem, elas percebem os benefícios gerados pela tecnologia.
As principais conclusões de nossa pesquisa, conduzida com 300 executivos sênior de instituições financeiras, mostram que 69% deles acham que os dados e preços de mercado trazem maior benefício para os negócios quando inseridos na nuvem.
Mas, quando se trata de elementos referentes a questões regulatórias e de risco, os entrevistados não veem grande vantagem em mantê-los na nuvem.
Conjuntos de dados
As empresas de serviços financeiros têm evitado cada vez mais arcar com os custos de hospedar internamente seus dados.
Na edição de 2019 de nossa pesquisa, constatamos que essas organizações agora mostram uma clara preferência por hospedar determinados tipos de informações na nuvem.
Assista ao vídeo Introducing the public cloud investment barometer – 2019 report
Os dados macroeconômicos, por exemplo, já estão sendo acessados na nuvem pública por 66% dos entrevistados, e 64% acreditam que eles oferecem maiores benefícios aos negócios quando mantidos dessa forma.
As conclusões são semelhantes para dados e preços de mercado: 53% dos participantes hospedam dados desse tipo na nuvem, e 69% os consideram mais vantajosos assim.
Por outro lado, as empresas ainda são temerosas quando se trata de usar a nuvem para guardar dados regulatórios e de risco. Apenas 20% das instituições financeiras enxergam vantagens em recorrer à tecnologia para alojar esse tipo de informação.
No final das contas, não se trata de um comportamento tão surpreendente, considerando as preocupações regulatórias sinalizadas em outras partes do relatório, sobretudo com os modelos que envolvem várias nuvens.
Novas aplicações os dados
A nossa pesquisa indica ainda que existem alguns desafios a serem superados quando analisamos a sensibilidade dos dados e a adoção da nuvem pública.
Mesmo assim, a nova tecnologia está mudando (para melhor) a maneira como as corporações acessam e consomem esses conjuntos de referências. Como já não é preciso arcar com os altos custos necessários para mantê-los in loco, cientistas e desenvolvedores de dados das instituições financeiras agora têm mais elementos à disposição.
Além dos benefícios relativos a custos, os prestadores de serviços financeiros também estão encontrando novas aplicações para esses dados.
Diante da crescente valorização da manutenção dos dados nesse novo ambiente, a tendência é que essa abordagem seja cada vez mais adotada pelo setor financeiro.
