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Negócios no setor de energia ganham impulso na América Latina

Matthew Toole
Matthew Toole
Director, Deals Intelligence

Como mostram os gráficos do Deals Intelligence, da Refinitiv, o setor de energia sustentou as negociações na América Latina no terceiro trimestre deste ano. Confira neste post as últimas tendências de investimento nos mercados de ações e de dívida da região.


  1. Nossos dados sobre negócios na América Latina evidenciam um aumento de 53% em emissões no Equity Capital Market (ECM) nos três primeiros trimestres de 2019. Entre as empresas da região, a Enel Americas surge como a maior emissora.
  2. O número de IPOs realizadas na AL neste ano despencou, com a emissão total de ações captando apenas US$ 2,6 bilhões, um décimo do valor apurado em 2018.
  3. Já a atividade no Debt Capital Market (DCM) da América Latina subiu 22% em relação a 2018, com o México como o maior emissor entre os países.

As negociações no setor de energia têm ajudado a sustentar as taxas dos bancos de investimento da América Latina em 2019. Mesmo assim, nos primeiros nove meses deste ano elas já caíram 6,2%, para US$1,7 bilhão, se comparadas ao mesmo período de 2018.

Neste ano, as emissões no mercado de ações (Equity Capital Market, ou ECM) da AL somam US$ 24,7 bilhões até o momento, uma elevação de 53% desde 2013. Entretanto, o valor total das taxas permaneceu estável no ano passado.

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Negociações na América Latina no 3º trimestre

A empresa de energia elétrica Enel Americas foi a maior emissora de ações até o final deste terceiro trimestre, captando cerca de US$ 3 bilhões em financiamentos subsequentes.

Em relação ao volume total de emissões, as Ofertas Públicas Iniciais (ou IPOs, na sigla em inglês) caíram de 50% para apenas um décimo do mercado, com as empresas listadas recentemente levantando apenas US$ 2,6 bilhões nesse mesmo período.

O setor energético também foi o mais ativo para a área de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês), respondendo por um terço do mercado. Mesmo com esse desempenho, o índice geral de aquisições corporativas na região desceu em 35%, para US$ 62,1 bilhões –a maior baixa em quatro anos.

Clique aqui para assistir ao vídeo LatAm trends in M&A and Capital Markets –Q3 2019

 

 

A receita gerada com as taxas de fusões e aquisições também caiu 26%, para US$ 456 milhões, na comparação com o mesmo período de 2018. Atualmente, o Citibank é o principal consultor na área de fusões e aquisições com ligação com o mercado latino-americano, seguido pelo Morgan Stanley e pelo Bank of America Merrill Lynch.

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Atividade do mercado de dívida

A atividade geral no mercado de dívida (Debt Capital Market, ou DCM) da América Latina cresceu 22% e arrecadou US$ 116 bilhões, impulsionada por um aumento nas emissões de bônus de empresas com grau de investimento.

Entre os países da AL, o México é o maior emissor nesse mercado, tendo arrecadado US$ 32 bilhões até o momento; na sequência vêm Brasil e Chile. Já a maior captação individual foi da PEMEX, a empresa petrolífera mais endividada do mundo.

Visite a Refinitiv Deals Intelligence para obter mais informações sobre as tendências de negócios na América Latina.

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