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Impulsionando o setor financeiro com investimento na nuvem

O setor financeiro global está migrando fortemente para a nuvem pública para se beneficiar do seu próspero ecossistema de inovação tecnológica. Dentro deste cenário, a migração da América Latina tem sido mais lenta, mas encontramos evidências claras e incentivos para que ela se acelere em curto prazo.


  1. O e-book da Refinitiv A nuvem na América Latina mostra que a indústria financeira é consciente do potencial de escalabilidade que oferece o gerenciamento de dados na nuvem.
  2. Nosso último estudo sobre a adoção da nuvem pública no setor financeiro evidencia que a nuvem permite implementar iniciativas mais arriscadas.
  3. Até 2021, espera-se que o investimento na nuvem na América Latina duplique mais que o nível atual, chegando a US$ 11 bilhões.

Para entender melhor as tendências da nuvem em nosso setor, em 2018 Refinitic conduziu um estudo entre 250 stakeholders sênior da indústria de serviços financeiros e os resultados mostram que:

  • Os benefícios mais significativos da migração para a nuvem pública são a redução de custos (para 66% dos participantes), maior integridade dos dados (66%), escalabilidade da infraestrutura (65%) e facilidade em processamento e análise de dados (64%).
  • Nos próximos 2-3 anos, aproximadamente 67% das empresas financeiras utilizarão a nuvem pública para suprir suas necessidades de dados no mercado.
  • Mais de 70% das empresas já migraram ou estão migrando as funções de trade e pre-trade para a nuvem pública, acreditando que essa mudança trará maiores ganhos em termos de geração de receita.

Hanna Helin, a Head of Enterprise Transformation da Refinitiv, destaca que nossos clientes estão adotando estratégias multi-nuvem para aproveitar recursos de gerenciamento e análise de dados de vários fornecedores ao mesmo tempo.

Tim Baker, Global Head of Applied Innovation da Refinitiv, prevê que a curto prazo, um maior número de empresas investirão em machine learning, IA e outras soluções de análise fornecidas na nuvem, já que o custo dessas tecnologias foi drasticamente reduzido nos últimos dez anos, levando a uma democratização da inovação.

A América Latina na nuvem

No último trimestre do ano 2018, a receita acumulada em investimentos na infraestrutura de TI no setor cresceu 37,9% nesta região. Até 2021, espera-se que o investimento empresarial em produtos e serviços de nuvem na América Latina seja maior que o dobro do atual, atingindo US$ 11 bilhões.

Dentre as 24 principais economias de Tecnologia da Informação do mundo, há 3 economias latino-americanas: México, Brasil e Argentina. Dentro do Global Scorecard da Business Software Alliance,  relatório que mede o grau de prontidão dos países para adotar a nuvem, México e Brasil mostram uma tendência positiva de crescimento, enquanto a Argentina desacelerou sua evolução.

O ambiente legal no México está incentivando a adoção da nuvem e medidas estão sendo tomadas contra o cibercrime, ao passo que no Brasil as melhorias em infraestrutura e segurança fizeram o país dar um salto quântico. A Argentina, por sua vez, tem leis robustas de proteção de dados, entretanto precisa melhorar sua infraestrutura de TI e promover o livre comércio – um ponto em que todos os três países têm muito espaço para melhorias.

A presença de grandes fornecedores de nuvem pública como a Amazon, a Google e a Microsoft, as quais controlam mais de 90% do mercado global, está crescendo em nossa região.

No ano 2018, a Amazon abriu um centro de atendimento ao cliente em Bogotá e sua primeira unidade administrativa de serviços web em Buenos Aires. Também anunciou que irá implementar uma localização “Edge” na Colômbia e que pretende instalar outro centro de dados na América Latina, mas ainda não confirmou em qual país. Argentina, Chile e Colômbia são considerados como possíveis candidatos.

Impulsionando a adoção da nuvem no setor financeiro regional

O terreno está sendo preparado para que o setor financeiro latino-americano migre com força para a nuvem. Na taxa de interconexão com provedores de serviços financeiros se prevê um aumento de 44% até 2021, e vale notar o grande boom das Fintechs para gestão financeira e compliance no Brasil, México e Colômbia.

Conforme esta evolução ocorre, as empresas financeiras da região serão beneficiadas por:

  • Maior agilidade para inovar: tecnologias como a Inteligência Artificial ou o machine learning necessitam de uma grande quantidade de dados para “treinar” algoritmos. Com a computação em nuvem, esses dados podem ser gerenciados de forma eficiente e novos produtos e soluções podem ser testados e implementados de forma mais flexível e rápida.
  • Maior segurança: as respostas às ameaças estão se tornando mais rápidas e uma nova geração de análise de dados está surgindo, o que pode ajudar as instituições a detectar fraudes e outros crimes financeiros.
  • Suporte nos processos de compliance: a expansão global dos principais fornecedores de nuvem pública e o crescimento da infraestrutura de TI na América Latina oferecem às empresas a capacidade de hospedar dados em jurisdições que estão em conformidade com as regulamentações que devem cumprir, reduzindo assim os riscos e facilitando os processos de compliance.
  • Mais dados com menor custo: a computação em nuvem permite coletar grandes quantidades de dados, analisá-los e utilizá-los para inovar sem a necessidade de investir em sua própria infraestrutura, o que reduz bastante os custos e permite que empresas de economias emergentes tenham uma vantagem competitiva que há dez anos atrás era inimaginável.

Soluções Refinitiv na sua transição para a nuvem

Em 2017 lançamos a Elektron Data Platform, uma plataforma aberta que suporta um ecossistema em que conteúdo, análises e tecnologia proprietária, de clientes e terceiros, se reúnem para revelar oportunidades ocultas, riscos potenciais e novos caminhos para o lucro. Em 2018, o serviço de dados de nuvem em tempo real da Elektron com suporte da Amazon Web Services (AWS) foi expandido para atender às demandas de nossos clientes globais.

A Elektron Real -Time em nuvem simplifica o acesso aos dados de preços em tempo real, dentro e fora da comunidade financeira, permitindo que os clientes sejam mais ágeis nas suas reações e estratégias de mercado.

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